Boas notícias farmacêuticas direto de Portugal

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Nas últimas semanas, e dando um novo fôlego a todos os farmacêuticos que muitas vezes se sentem desmotivados, saíram três boas noticias divulgadas pela consultora para a saúde, IMS Healthcare:

1- Venda de antibióticos tem vindo a diminuir em Portugal

Num estudo publicado no fim de 2015, a consultora afirma que de 2010 a 2014, a dispensa de antibióticos baixou de cerca de 9.400.00 embalagens para cerca de 8.100.00, respectivamente. Em valores, significa uma redução de cerca de 71 milhões de euros para cerca de 43 milhões. Apesar de a farmácia não deixar de ser um negócio, congratulamo-nos, sempre, com a diminuição da venda de antibióticos, essencialmente porque isso significará um combate à resistência em relação aos mesmos.

2- Aumento da venda de vacinas contra a gripe, na época 2015/2016

É, há muitos anos, intenção das farmácias garantirem a maior cobertura possível da população, em relação a esta vacina. E é no inicio do Outono (no hemisfério norte) que a Associação Nacional de Farmácias começa a alertar a população, através de propaganda, que as vacinas já estão disponíveis para serem adquiridas. É altura em que as pessoas se dirigem à sua farmácia, para comprá-la e, em muitos casos, para lhes ser administrada pelo farmacêutico, se devidamente habilitado para tal. Apesar de ser disponibilizada gratuitamente para pessoas com mais de 65 anos, nos Centros de Saúde, a verdade é que, muitos dos nossos idosos preferem que lhes seja administrada na sua farmácia de sempre, onde as filas de espera são menores, o ambiente é mais acolhedor, e onde podem deslocar-se quando mais lhes dá jeito. Para além disso, na maior parte dos casos, é mais económico irem a pé levar a vacina, cuja administração custa pode ser gratuita ou, no máximo, 3 euros.
Assim, de Outubro a Dezembro de 2015, foram vendidas mais 6,8% de vacinas do que em igual período de 2014.
Curiosidade: no dia 7 de Outubro de 2015, foi batido o recorde, com a venda de 21.000 vacinas em todo o país (proporcionalmente, para uma população de 10 milhões de habitantes).

 

3- Portugueses continuam a preferir as farmácias para comprarem medicamentos que não precisam de prescrição

Com a mudança da lei e consequente abertura de espaços (principalmente em shoppings) onde se podem vender medicamentos não sujeitos a receita médica, mas sem funcionários com formação em saúde, houve a dúvida sobre se os portugueses iriam preferir continua a ir a espaços com profissionais altamente qualificados, ou se iriam preferir a facilidade de comprar num espaço dentro de uma grande suplicie comercial. Contudo, parece que subestimámos os portugueses, e estes continuam a preferir ter um atendimento de excelência: de Setembro de 2014 a Agosto de 2015, mais de 80% dos medicamentos que não precisam de prescrição continuaram a ser vendidos em farmácias. Para além disso, o aumento da venda destes medicamentos foi superior em farmácias (mais 5,1%) do que nos outros espaços (apenas mais 2,1%).

 

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